segunda-feira, 23 de maio de 2011

Do Armário até o Caixa, aonde está o meu dinheiro?

A economia foi profundamente afetada desde a crise financeira americana. Nesta crise os esqueletos foram tirados do armário, e surpreendentemente além dos Estados Unidos, outros países na Europa também sofre para justificar o tamanho de sua dívida. Muito se fala que o Brasil saiu muito bem desta crise. Mas será que não estamos sendo polianos e levianos?

Vejamos um comparativo da Dívida/PIB para cada país.

Note que a Espanha, país já desenvolvido e com crônicos problemas de geração de emprego, grande insatisfação social e grave problema previdenciário, mas com garantias mínimas de serviço público apresenta uma Dívida/PIB de 64,5%. 

Em um continente não muito distante (mas não tão isolado como uma ilha, ou seria?) está o Brasil, com suas mazelas e diferenças sociais, corrupção e síndrome de procrastinação (isso mesmo, uma síndrome de deixar para resolver tudo para depois), apresenta uma Dívida/PIB ainda maior! 66,8%!!!
Os dados oficiais apresentam um número um pouco diferente, pois, como desejamos ser diferentes dos outros países, e aqui se vale a lei de Gérson, aonde precisamos mostrar de qualquer jeito que levamos vantagem, os dados são apresentados como Dívida Líquida (Dívida - Caixa) ao redor de 40%.

A pergunta que não se cala, por que os demais países não apresentam a Dívida Líquida e apenas o Brasil utiliza este conceito? Para parecer melhor do que os outros ou para não saber que Caixa é este e onde é gasto ou transitado? Talvez a resposta esteja na Petrobrás...

Outro fato interessante é a estatística americana. A estatística da CIA indica os americanos com apenas 58,9% da Dívida/PIB. No conceito do FMI o índice atinge 92,7%. A resposta da diferença é que a CIA está aprendendo a Lei de Gérson, e omite a dívida de Estados e Municípios. Deve have muito petróleo enterrado nestes locais... assim como na Petrobrás.




Nenhum comentário:

Postar um comentário