A economia foi profundamente afetada desde a crise financeira americana. Nesta crise os esqueletos foram tirados do armário, e surpreendentemente além dos Estados Unidos, outros paÃses na Europa também sofre para justificar o tamanho de sua dÃvida. Muito se fala que o Brasil saiu muito bem desta crise. Mas será que não estamos sendo polianos e levianos?
Vejamos um comparativo da DÃvida/PIB para cada paÃs.
Note que a Espanha, paÃs já desenvolvido e com crônicos problemas de geração de emprego, grande insatisfação social e grave problema previdenciário, mas com garantias mÃnimas de serviço público apresenta uma DÃvida/PIB de 64,5%.
Em um continente não muito distante (mas não tão isolado como uma ilha, ou seria?) está o Brasil, com suas mazelas e diferenças sociais, corrupção e sÃndrome de procrastinação (isso mesmo, uma sÃndrome de deixar para resolver tudo para depois), apresenta uma DÃvida/PIB ainda maior! 66,8%!!!
Os dados oficiais apresentam um número um pouco diferente, pois, como desejamos ser diferentes dos outros paÃses, e aqui se vale a lei de Gérson, aonde precisamos mostrar de qualquer jeito que levamos vantagem, os dados são apresentados como DÃvida LÃquida (DÃvida - Caixa) ao redor de 40%.
A pergunta que não se cala, por que os demais paÃses não apresentam a DÃvida LÃquida e apenas o Brasil utiliza este conceito? Para parecer melhor do que os outros ou para não saber que Caixa é este e onde é gasto ou transitado? Talvez a resposta esteja na Petrobrás...
Outro fato interessante é a estatÃstica americana. A estatÃstica da CIA indica os americanos com apenas 58,9% da DÃvida/PIB. No conceito do FMI o Ãndice atinge 92,7%. A resposta da diferença é que a CIA está aprendendo a Lei de Gérson, e omite a dÃvida de Estados e MunicÃpios. Deve have muito petróleo enterrado nestes locais... assim como na Petrobrás.
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