Chega deste vez mais uma pérola do Governo Brasileiro. Não bastassem as complicadas situações é fómulas para a carga tributária, seria de se esperar que um país com suas "contas em ordem" efetuasse um alívio tributário e diminuísse a carga tributária ("tax shield") sobre o contribuinte. Surge dentro do Governo a idéia de reduzir os custos trabalhistas da folha.
Nenhum problema neste sentido, até este momento. Mas a forma de quem participa nos esforços continua errada.
O Governo, o maior gastador e o menor formador de poupança deveria prover agora as maiores contribuições para a formação deste saldo. Mas como tanto o setor privado quando o setor público já esgotaram a capacidade brasileira de contribuir, seria adequado reduzir os gastos do Governo.
Como um avestruz que enterra a cabeça para não ver o problema, o Governo decide propor alteração da contribuição sobre a folha, cuja base é o próprio salário, para um base maquiavélica: contribuição sobre o faturamento.
Essta simples fórmula já indica: teremos uma contribuição social paga pelo crescimento do PIB! Sim, crescer será mais uma vez uma penalização pelo Governo. Esta nova contribuição social seria como o PIS e COFINS, contribuições que somadas totalizam já 9,25% sobre tudo o que se fatura numa empresa, e ao contrário do ICMS, não são recuperáveis sobre o que se compra (exceção de produtos para investimento, mas mesmo assim, diferidos a longo prazo). Lembro perfeitamente de uma candidata a presidente prometer reduzir o PIS e COFINS durante uma campanha eleitoral... mas a vida muda, assim como as promessas.
Portanto senhores, preparem-se para mais um festival de bestialidades que assola o país. Teremos o aperto da "descarga" aonde todas as mazelas serão eliminadas facilmente. E mais uma vez, a m3rd@!!! fica com o contribuinte.
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