sábado, 3 de setembro de 2011

A hora da faxina, limpando a sujeira na República da Banânia

Passados 8 anos de mandato PTrossauro, de manipulação de informações e de conchavos fisiológicos aonde ações são dotadas de movimentos líquidos ou pastosos a favor das necessidades básicas de parlamentares, surge o momento e o alento da sutil faxina.

a hora da limpeza

Não se discute de quem partiu a ordem desta limpeza, mas se supõe que a iniciativa tenha surgido internamente da maquinista mestre do trem Brasil. Deveríamos alardear com grande comemoração simplesmente ao fato de que após o período jurássico dos PTerossauros tenhamos uma certa limpeza do grande estrago que essas necessidades fisiológicas espalhadas ao longo dos planaltos brasileiros já causaram. Dizem que o fisiologismo político é o aproveitamento fácil de votos pela simples via econômica ou sorrateira do parlamentar. Para mim o fisiologismo é a própria vontade de se espalhar a urina e as fezes na cabeça do desavisado eleitor. Nada mais do que uma simples vontade fisiológica

Hillary Clinton disse uma vez que o Brasil se parece mais como um país bizantino. Sim, muitas vezes nos deparamos com um sistema político feito para administrar uma decadência moral e fazer vistas grossas aos problemas a serem enfrentados. Em termos de política temos que relacionar os PTerossauros com a decadência da Idade Média junto aos famosos fisiológicos da Idade Média.

O Brasil pode ser o país do futuro mas seus relacionamentos políticos são baseados em fundações que vivem de um passado que já deveria ter sido limpo e de conceitos que já deveriam estar solidificados como a responsabilidade fiscal e a capacidade da economia em gerar mais empregos competitivamente sem a necessidade de criação de mais impostos.

Como nosso sistema político é fisiológico, vamos vivendo ainda a República das Bananas, achando que todos os problemas são resolvidos exportando-se ou achando riquezas minerais. O brasileiro e a geração de conhecimento nada vale no sistema fisiológico e nas Leis de Gérson. O que pudermos vender e sair lucrando com alguma venda já é de bom tamanho.

O brasileiro se conforma com um crescimento através do crédito fácil e endividamento crescente após décadas de estagnação moral e econômica, mas se esquece que este crescimento momentâneo em nada se sustenta com os valores de competividade e criatividade que os próprio brasileiros podem oferecer. Nos sustentamos vendendo minério de ferro, açúcar e outros punhados de bens naturais, pouco conhecimento e tecnologia salvo algumas exceções como Embraer.

Infelizmente essas idéias são pequenas frente as necessidades que precisamos para competir no mundo competitivo e globalizado. Vivemos na ilha da fantasia com o Babalorixá da Banânia somente observando os acontecimentos e o eleitorado já consternado e conformado com este "crescimento". Exportamos minério de ferro e compramos as quinquilharias asiáticas.

Essa é a República da Banânia. A limpeza se faz necessária, mas sem CPMF. Dilma diz que o Brasil não é Roma Antiga e não se demite todos os dias. Mas realmente somos um país bizantino. E isso nos faz lembrar do Império Romano do Oriente e a decadência da Idade Média.

Avança Brasil. Vamos sair da Idade Média e vamos para o Mundo Moderno.

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