Caros amigos, conforme já estávamos anunciando, a crise pré-programada se sucedeu com o anúncio do aumento do endividamento americano acima de 100% do PIB.
Um acordo feito às pressas entre Democratas e Republicanos mas sem chegar num acordo definitivo de como a dívida americana convergirá para uma redução.
Importantes gastos precisam ser contigenciados para se tornar crível esta dura realidade.
Se no passado tivemos crises financeiras mundiais que se iniciaram no Méxíco, Rússia, Irlanda, Japão (há mais de uma década mergulhado numa dívida acima de 200% do PIB) agora temos uma crise de dimensões desproporcionais a qualquer realidade já encontrada. O país lider da economia mundial enfretando duas crises financeiras seguidas sem retomar seu ritmo cardíaco. Isto seria similar ao uso de desfirilador para um paciente com ataque cardíaco. Utilizou-se o desfibrilador no paciente, mas ele continuou com hábitos incoerentes, consumindo cada vez mais gordura e sal.
Pois bem, nesta conta de gordura e sal e muita comida, parte dos setores econômicos foi beneficiado com a imensidão de emissões de títulos para o resgate momentâneo da economia. Agora que estas duas tentativas de estímulo se foram (QE1 e QE2 - Quatitative Easing) se apela por mais emissão de dívida e emissão de títulos para que haja mais dinheiro circulando numa economia já cambaleante.
E o Brasil com isso? O Brasil responde pelo grande destino deste dinheiro em circulação, aonde são aplicados ao juros estratosféricos de 12,5% quando nas economias cambaleantes este juros são pagos a menos de 1%.
Parte deste juros representa a ineficência da economia brasileira dada pela falta de infra-estrutura nos transportese energia, alta carga tributária e setores econômicos beneficados por falta de competição, seja por monopólio, oligopólio ou alta custo financeiro quando força diluída.
Considerando os grandes problemas brasileiros, temos muito a aprender com esta crise, e muita lição de casa para manter competitiva nossa indústria com a valorização excessiva do Real dada a grande entrada de recursos, que quando minguarem, irão representar um grande endividamento em moeda estrangeira no vôo pela aversão ao risco.
Na aversão ao risco, teremos a medida mais exata dos custos das nossas ineficiências, corrupções e falta de cobrança do poder público quanto a correta alocação de recursos para o bem comum.
Veja o video de Alex Jones com reflexões sobre a situação americana em especial. (transcriçõe disponíveis em CC)
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