domingo, 17 de julho de 2011

Dívida Americana - Bomba Relógio contando os segundos

O segundos começam a conta para a dívida Americana, com o próprio Presidente Barack Obama apelando para o Congresso autorização para emissão de mais dívida.



O grande problema da dívida Americana é a situação: se endividando com uma recente reforma de saúde com gastos adicionais, guerras do Iraque, ataques a Líbia e reforços militares no Paquistão e um exército de plantão em todo o planeta.

Para dificultar ainda mais a situação fiscal, também há um grande problema de balança comercial com a China principalmente, importando-se praticamente tudo que se pode. Não bastasse também a importação de quinquilharias, os EUA também importam petróleo, e muito.

No contexto global, EUA e Europa são as regiões com os maiores níveis de déficit fiscal, sendo que os maiores países superavitários são China e Rússia.

Temos portanto uma inversão de valores: tendo agora a economia financiada por países socialistas.

O desenrolar dos impactos que teremos nas décadas a seguir muito dependerão de como será dada a retomada econômica e hegemonia e distribuição de valores sociais e econômicos para as próximas gerações.

5 comentários:

  1. Muito esclarecedor. Mas será que a bancarrota dos EUA ocorre este ano ou ano que vem?
    Abraços,
    Ale.

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  2. As perspectivas são de que Obama terá um final de mandato fragilizado e refém da votação da maioria Republicana de oposição no Congresso.

    Obama terá o direito de dizer que manda, mas será mandado pela Congresso.

    Dificilmente saem reformas fiscais com aumento de impostos para classe mais rica.

    Os pontos de gereciamento são os custos com guerra e a revisão do Medicare, ou sistema de saúde que Obama tanto defendeu durante a eleição e com apoio de Ted Kennedy em seus últimos meses de vida.

    De todos os lados são tiros contra a plataforma Obama para manter sua governabilidade e sustentação da economia mundial.

    A velocidade e tranquilidade com que os fluxos de capitais reagirão durante este momento turbulento ditarão os tsunamis e "marolinhas".

    No momento do jogo vemos 3 grandes vencedores: Alemanha liderando a consolidação de seu poder na Europa sendo ainda credor de países periféricos como Grécia, Rússia e China com enormes reservas, superávit fiscal e riscos contingenciados.

    A bancarrota ou não dos EUA dependerá da possibilidade do Congresso propor reajustes factíveis no tocante a queda da Dívida/PIB ao longo do tempo. Quanto mais demorada esta resposta, mais sério e complicado fica o problema americano. Neste cenário o dólar tenderá a desvalorizar e outras formas de reserva começarem a surgir.

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  3. Excelente explicação.

    Há 10 anos eu imaginava impossível a derrubada americana em menos de um ou dois séculos. Desde 2001, no entanto, parece evidente que a intenção dos bilionários globalistas é jogar o Tio Sam na lona em bem menos tempo. É esperar pra ver!

    Obrigado.
    Abraços,
    Ale.

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  4. Como diria o velho Bussunda: se não dá para aumentar a renda per capita com o crescimento da economia o jeito é diminuir a população.

    Os americanos já estão virando bucha de canhão há muito tempo.

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